Prosimetron

Prosimetron

sábado, 13 de setembro de 2014

Boa noite!


Brigadeiro


Brigadeiro…

Era uma vez um brigadeiro
redondinho e apetitoso que comi
muito gostoso num café dum pasteleiro.

Pedro Teixeira Neves

Lisboa: Caminho, 2007

Um capuccino em Roma

Eli Adams

Hoje estaria muito bem em Roma a tomar um capuccino.

Passeando em Lisboa - 6

Av. Barbosa du Bocage.

Moda na Baixa-Chiado

Baixa-Chiado, 11 set. 2014

Marcadores de livros - 179

Caricaturas na estação de metro Aeroporto, da autoria de António.

Um dos retratados nasceu hoje...

Postais da Grande Guerra

Otto Schubert, Postal enviado à noiva, 1 de Dezembro de 1915, LINK 
 Pepco Edison Place Gallery, Washington

Otto Shubert tinha 23 anos quando foi chamado para a Guerra, esteve em França até 1916. Enviou/criou cerca de 70 postais (ver mais informação no link). 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Os meus franceses - 352

Onde me apetecia estar



Foi ontem a estreia desta adaptação da mítica comédia musical de Jacques Demy, e vai até Domingo. Michel Legrand é o director musical, e a cabeça de cartaz é Nathalie Dessay.

Caixa do correio - 33

 
Do Alvor e só demorou cinco dias a chegar. :)

Leituras no Metro - 179

Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2014
€3,50
A foto da capa é do Palácio dos Duques de Lafões, em Alpriarte (Vialonga).  Fui lá há uns anos e é impressionante o estado de degradação em que se encontra(va).

Muito interessante este livro de fotografias de Gastão de Brito e Silva, com uma introdução de Vítor Serrão, de que reproduzo a seguinte passagem: «O nosso país constitui, de há muito, um exemplo tristemente esclarecedor da sanha descontrolada de anti-património. As fases subterrâneas da História portuguesa pululam de ondas de descaracterização, de desleixo e de abandono de parte da sua memória arquitectónica, outrora significativa, que pura e simplesmente é deixada em estado de silenciosa agonia, em nome de uma ideia abastardada de progresso. Não só as guerras e as catástrofes naturais, os megassismos e os incêndios, as invasões estrangeiras e as fases de conturbação intestina, os maus restauros e as ondas de iconoclastia, contribuíram para essa perda do património comum, mas também a inconsciência das tutelas, a ambição de especuladores sem escrúpulos, a desmemória de muitas comunidades e a falta de instrumentos legais de preservação e de salvaguarda. Destes pequenos-grandes crimes de lesa-património falam os exemplos aqui reunidos».

Bom pequeno-almoço - 40

Il. de Amos Sewell - Morning coffee break

Os peixinhos de Pedro Salgado

Esteve patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa, até domingo passado,  uma exposição de ilustração científica de Pedro salgado, com desenhos de peixes. Uma maravilha!

Numa sala à parte estavam expostos alguns desenhos de alunos de Pedro Salgado:

Humor pela manhã



A algumas não faltará vontade :)

Bom dia !

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Boa noite!

Parabéns, João


Uma das minhas imagens preferidas de Grace Kelly para o nosso aniversariante que, para grande admiração de outros prosimetronistas, teve o privilégio de conhecer esta grande personalidade. Que a frescura e o aspecto saudável que esta fotografia transmite, acompanhem o João por toda a vida. Parabéns!

Um quadro por dia


Anton von Werner ( 1843-1915 ), Os 70 anos, óleo sobre tela .

Especialmente para o nosso João Mattos e Silva. Parabéns !

Humor pela manhã


Bom dia !





Para acordar em força :)

Um dia feliz, JMS!

Votos de Parabéns com uma música de Dowland:

O Espírito de '45

Estreia hoje em Lisboa este documentário de Ken Loach, construído a partir de uma extensa pesquisa em arquivos britânicos. Trata do espírito de união que tomou conta do Reino Unido em 1945, no final da II Guerra Mundial, tornando possível a formação de um país moderno, com impactos que perduram, como a criação do NHS (Serviço Nacional de Saúde). 


Leituras no Metro - 178

4.ª ed. Lisboa : Bertrand, 2008

Neste livro de Daniel Silva, o protagonista é Gabriel Aron dos serviços secretos israelitas, que vai a Amesterdão estudar os arquivos de Salomon Rosner, recentemente assassinado por um jihadista (presume-se), junto do Café de Doelen para onde se dirigia.

http://www.panoramio.com/photo/16927013
Café de Doelen, na Staalstraat

Este livro tem três epígrafes, a primeira das quais é esta de Bernard Lewis: «Segundo as tendências demográficas atuais, no final do século XXI, o mais tardar, a Europa será muçulmana.»

Bienal dos Antiquários, em Paris

A Bienal dos Antiquários abre hoje em Paris. Estas feiras de antiguidades são autênticos museus efémeros de arte.
Vão estar expostas autênticas maravilhas como uma cómoda Iribe, uma mesa de toilette de Jean-Henri Riesener, uns coelhos em terracota chinesa da dinastia Han, um bule de Henry van de Velde, uma pintura de Le Corbusier, jóias Cartier, Chanel, Dior, Piaget ou Van Cleef & Arpels.
No Grand Palais, até 21 set.

Étienne Adolphe Piot - Origami, ca 1890-1895
Paris, Galérie Ary Jan, €100 000,00
Bacon - Study for Self-Portrait, 1980
Nova Iorque, Dominique Lévy Gallery, preço sob consulta

Marcadores de livros - 178

Estes dois vieram do Algarve: em cima, Alvor; em baixo, cerâmica algarvia.

Parabéns, JMS!

Parabéns João, passe um dia muito feliz!

Jarrão com Açucenas, Século XVIII, 
(anónimo), Catedral Velha de Salamanca

MOMENTO X

No espaço uma ave que voa,
no ar, uma pena que cai.
E o que ficou da ave
que os ares cruzou
e voa?
No espaço, o azul sem contorno,
no ar, uma pena que cai.

João Mattos e Silva, Sem Contorno. Lisboa: Edições Excelsior, s.d., p. 60.

[um poema do aniversariante para homenagear o dia].


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Os meus franceses - 351

Um romance - biografia histórica a sério

Acaba de aparecer nas livrarias, da Porto Editora, o romance-biografia histórica "O grande Jacques Coeur", do escritor Jean- Christophe Rufin, numa belíssima tradução de Isabel St.Aubyn. Este, sim, dá gosto ler.
 
Jacques Coeur
Com uma escrita de uma grande beleza estilística, com um rigor histórico só "traído" pela necessidade de vincar a origem modesta do biografado para mais exaltar os cumes a que o seu engenho o levou numa França do séc. XV, onde ainda era a nobreza feudal que se impunha e onde a burguesia mal começava a ter algum relevo social e político, o académico, médico, diplomata, fundador dos Médicos sem fronteiras, político episodicamente e escritor, Prémio Goncourt em 1997 e 2001, Cavaleiro das Artes e das Letras e oficial e cavaleiro da Legião de Honra, Doutor Honoris Causa pelas Universidades de Lovaina e Laval (Quebeque), traça a biografia obviamente  romanceada, de uma personagem extraordinária, nascida em Bourges em 1400, de origem modesta que chega a ser nobilitada por Carlos VII, o fraco rei que ficou a dever o seu trono a Joana d'Arc, que foi riquíssimo a ponto de mandar construir um imponente palácio e moedeiro do rei, conviveu com soberanos, príncipes, nobres e o Papa e a quem a reunificação, do ponto de vista financeiro, da França dividida entre o "o Rei de Bourges" e o rei invasor de Inglaterra tanto ficou a dever - Jacques Coeur.
Palácio de Jacques Coeur, em Bourges
Brasão de Jacques Coeur

Que diferença com a biografia ficcionada de Madre Paula, de que aqui falei há uns dias! Não é escritor quem quer, mas quem sabe escrever bem e escritor de romances históricos quem sabe História o suficiente para não cometer erros e fazer gaffes.